PICO DO JARAGUÁ
Dentro do Parque Estadual do Jaraguá
Rua Antonio Cardoso Nogueira, 539
Tel. 3941-2162 / 3943-5222
Marco da geografia paulistana, o Pico do Jaraguá destaca-se da Serra da Cantareira com 1.135 metros de altura. Trata-se do ponto mais alto da cidade de São Paulo, de onde é possível avistar, num dia de ar limpo, um raio de 55 quilômetros. Jaraguá em tupi significa "senhor do vale". As primeiras notícias que se tem do local é que nele estava estabelecido o português Afonso Sardinha, caçador de índios, traficante, que descobriu vestígios de ouro no ribeirão Itaí, no pico, por volta de 1580. No entanto, como os índios dominavam a região, travaram-se numerosas guerras contra os nativos da terra. A mineração, portanto, só teve início dez anos depois. O historiador Afonso de Taunay nos dá uma interessante descrição das atividades do famoso Afonso Sardinha: "Grande comerciante e capitalista, grande proprietário e lavrador, minerava no Jaraguá, fabricava e exportava muita marmelada, a ponto de poder fornecer, de uma remessa, cem caixotes, e negociava grandes partidas de farinha, sal e açúcar. De Buenos Aires recebia lãs e peles remetidas pelo correspondente Antônio Rodrigues de Barros. Oito peles vendera em São Paulo por 26 cruzados: 10$000. Traficava escravos, vendendo índios moços a $3000 por cabeça, até para o Rio da Prata. De lá encomendava diversos gêneros, como rendas, papel, medicamentos, facas fabricadas na Alemanha. Como capitalista, emprestava a pessoas de São Paulo e Santos, São Vicente e Rio de Janeiro".
O ouro do Jaraguá foi explorado até o esgotamento, no século XIX. Os garimpeiros deixaram visíveis marcas de sulcos e escavações nas rochas do pico. Em 1837, o missionário norte-americano Daniel Kidder visitou o Brasil e foi convidado a fazer uma excursão ao Jaraguá. "O pico do Jaraguá", escreve ele, "é o mais alto de toda a região e está situado na extremidade sulina da Serra da Mantiqueira. Chamam-no o barômetro de São Paulo porque, quando o seu cume está límpido, é sinal de bom tempo, mas, quando está envolto em nuvens, é mau o prognóstico. Além disso é o marco dos viajantes que de qualquer ponto em que se achem por ele se orientam e calculam a distância que ainda falta para chegar a S. Paulo. O panorama que daí descortinamos era de beleza e variedade indescritíveis, e, compensou-nos cem vezes o esforço da escalada". Em 1946, a Prefeitura de São Paulo transformou o Pico do Jaraguá em ponto turístico da cidade. Em 1961, foi criado o Parque Estadual do Jaraguá, onde os visitantes podem conhecer as pias de lavagem manual do ouro ao lado das ruínas do grande casarão do próprio Afonso Sardinha. Esse parque foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico) em 1983. Em 1994, o Parque Estadual do Jaraguá foi tombado pelo Patrimônio da Humanidade pela Unesco, passando a integrar a Zona Núcleo do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, Reserva da Biosfera. (aprenda450anos.com.br).
A HISTÓRIA DAS ANTENAS
ANTENA MAIOR - A TV Bandeirantes, canal 13 (VHF) instalou a sua antena (da marca inglesa Marconi) e novos amplificadores no Pico do Jaraguá no ano de 1970, o que permitiu aos paulistas uma melhor recepção do sinal para as transmissões dos jogos da Copa do Mundo de 1970, aumentando sua capacidade para 200 km. Também, lançou um disco promocional na mesma época para anunciar a novidade aos publicitários (Fonte: Disco "O 13 não é mais aquele", Odeon: São Paulo, 1970).
ANTENA MENOR - Durante todo o ano de 1968 foi elaborado o projeto técnico da nova TV Cultura. A antena da Cultura mudou de localização, passando do alto do prédio do Banco do Estado de São Paulo, no centro da cidade, para o pico do Jaraguá, na zona oeste, possibilitando a captação do sinal da emissora num raio de 150 quilômetros em torno de São Paulo e foram comprados da RCA e da Marconi novos equipamentos. As transmissões experimentais começaram em 4 de abril e dois meses depois, no dia 15 de junho de 1969, um domingo, às 19.20 h, entrava no ar a TV Cultura, com os discursos do governador Roberto de Abreu Sodré e do presidente da Fundação Padre Anchieta, José Bonifácio Coutinho Nogueira. Em seguida, foi exibido um clipe mostrando o surgimento da emissora, os planos para o futuro e uma descrição dos programas que passariam a ser apresentados a partir do dia seguinte.
Em novembro de 2014 as antenas foram restauradas e a maior ganhou nova cor.
CAVERNA MISTERIOSA
"Aqui, conte e comente o que é possível. No entanto, não é o objetivo deste blog trazer respostas, mas passar poucas palavras, proporções e reflexos, além de mostrar também lugares que valem uma pena ser conferidos. Já que no último post comentamos ou respeite como constantes aparatos de OVNIs na zona norte da cidade de São Paulo, muitos desconhecidos que "ponto quente" ou seja o principal ponto de aparições na capital paulistana é exatamente o Pico do Jaraguá, que seriamente também ou ponto culminante na capital 1.135 metros altitude em relação ao nível do mar Tal acidente geográfico, além de ser um ponto turístico, também abriga diversas torres de emissoras de rádio e TV que permitem sua posição e altitude. Mas o Pico do Jaraguá também guarda informações bastante inusitadas, algumas delas certamente são uma resposta ou um motivo pelo qual o interesse dos OVNIs sobre essa região. Esse morro também foi alvo de interesse econômico, quando uma empresa alemã comprou ou morou uma aleta de exploração de minério, em troca da divisão externa brasileira, ainda não no governo de Juscelino Kubitschek, na década de 50, que acabou recusando uma proposta. Por volta de 1985, eu atuava como operador de áudio visual na Faculdade de Belas Artes de São Paulo, quando um aluno me mostrou um amigo que precisava de informações interessantes para mim, que época já era um pesquisador. O rapaz passou a me contar uma história curiosa. Ele conheceu um belga que conseguiu um mapa do tesouro, mas o mesmo foi encontrado no interior do morro. Foi por esta razão, que ou o buscador entrou em contato com um brasileiro para facilitar sua empresa
Chegando a São Paulo, rapidamente se dirige para o Pico do Jaraguá, sem encalço do tesouro. Seguindo de Jipe até onde puderam e depois seguir trilhas na mata, já faz parte da Serra da Cantareira, parte da Mata Atlântica no interior da capital. Buscavam encontrar uma caverna. Vasculharam ou morro, até seguir o caminho sério de um rio, para registrar a entrada da caverna. Munidos de mochila e equipamentos necessários, siga para o interior da caverna, vasculhando minuciosamente aquele ambiente, não encontrando nada de interessante, muito menos ou muito tesouro. Para eles, apenas após oito horas no interior da cavidade, quando finalmente decidido retornar ao Jipe para então descansar e tomar uma lanche. Eles ficaram um pouco exaustos por causa do esforço de passar por passagens, trilhas e chegando ao veículo, surpreenderam-se com o que viram: parecia que o veículo já estava há algum tempo e não pouco mais de oito horas. Ficamos chocados quando abrimos os compartimentos em que estavam condicionados os lanches, notamos que eles já estavam deteriorados como se estivessem ali por alguns dias. Checaram novamente os seus relógios que marcaram apenas algumas horas, mas ao ligar o rádio do veículo, ficaram surpresos ao saber que a verdade já se tinha passado três dias e não apenas algumas horas, diferente dos que eram marcado nos relógios.
No entender dos dois, eles podem avançar no tempo, acreditar que tal caverna teve essa propriedade, avançar no tempo. Após conhecer essa história, nós do Núcleo Tron, decidimos tentar localizar uma caverna, até depois de alguns meses, uma das equipes, obter informações sobre uma amostra de uma caverna no lado oeste do morro, mas seriamente necessário entrar pelo lado mais denso da mata e passar por algumas propriedades particulares. Diante da confirmação de sua disponibilidade, siga para o parque, interpelando diversos moradores e alguns guarda-parques, após resistência nos serviços de confidencialidade sobre sua localização. Mas nos alertamos que ela estava fechada e com porta metálica, guardada por segurança. Quando perguntamos sobre o problema de segurança que era apenas uma caverna no meio da mata, os funcionários declaravam que era apenas a segurança das pessoas, por causa de morcegos. Morcegos, esta seria apenas a primeira caverna, dentre muitas outras que foram alegadamente “lacradas” por causa de morcegos, exatamente aquelas cavernas que geraram histórias inusitadas ou sem explicação, e que a resposta é sempre a mesma, “foram fechadas para que morcegos não prejudiquem cidadãos ”. Qual é o verdadeiro motivo do fechamento dessas cavernas e em diversos lugares? É mais um segredo, dos quais, que autoridades ocultas e que passam despercebidas pela população? Exatamente aquelas cavernas que geram histórias inusitadas ou sem explicação, e que respostas são sempre a mesma coisa, “foram fechadas para que morcegos não prejudicassem pessoas”.
Texto extraído do Blog do Atílio Coelho, publicado em 19/08/2012
OVNI EM PIRITUBA - Em 2008, as luzes multicoloridas foram vistas ao mesmo tempo no ponto do céu de Pirituba. Outras mídias, moradores e radioamadores em diversas cidades vizinhas, como Itapevi tendo visto várias luzes e conjuntos deles realizando evoluções entre 21:45 e 23:00 de 12/08/2008. Somente o Piritubanet gravou em vídeo - clique aqui para ver a matéria.
PICO DO JARAGUÁ TEM UM QUANTIDADE MAIOR DE RAIOS ASCENDENTES DO MUNDO
Pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registraram no período de janeiro a outubro de 2013 uma ocorrência de 35 raios ascendentes no Pico do Jaraguá - o ponto culminante da cidade de São Paulo, que está 1.135 metros acima do nível do mar. De acordo com os pesquisadores, o número é superior à média de outros lugares no mundo em que foi observado o tipo de raio, em vez de descer das nuvens de tempestade e atingir o solo - como ocorre com a maioria das descargas atmosféricas, parte de algo na superfície e se propaga em direção à nuvem. “Só no mês de outubro registramos no Pico do Jaraguá ou no mesmo número de raios ascendentes observados durante um ano no Empire State Building, em Nova York, que registra registros históricos, em média, 22 raios ascendentes”, disse Marcelo Magalhães Fares Saba, pesquisador do Elat, da Agência FAPESP. O grupo de pesquisadores do Elat registrou em janeiro, pela primeira vez no Brasil, uma ocorrência desse tipo de raio originado por estruturas altas, como torres de telecomunicações ou raios de edifícios altos que, em função de suas altitudes, podem usar em seus altos nível de carga elétrica induzida e sinal oposto à carga de uma nuvem de tempestade, os pesquisadores gravados no início de 2012, durante uma tempestade, uma formação de quatro raios ascendentes, iniciando uma torre de transmissão de 130 metros no Pico do Jaraguá, onde ocorreu, aproximadamente, três vezes mais raios do que resta da cidade.
No início de março, o registro de ocorrência de mais de três raios ascendentes foi registrado, com o mesmo ponto da primeira observação, em apenas 7 minutos - o que é considerado um número muito alto, principalmente quando considerado ou com um intervalo de tempo curto . Em julho, durante uma tempestade de inverno, registre-se mais um raio ascendente, que faça parte de uma das torres de telecomunicações instaladas no Pico do Jaraguá. No dia 23 de outubro, durante uma tempestade em São Paulo, os pesquisadores registraram nove raios ascendentes em um intervalo de apenas 37 minutos também no Pico do Jaraguá. Uma sequência de descargas elétricas em um curto intervalo de tempo provoca um princípio de incêndio em um dos equipamentos instalados no local. (Elton Alisson - agencia.fapesp.br)