CASTELINHO DE PIRITUBA

Rua Maestro Arturo de Angelis, 190

Altura da av. Mutinga 523

Dentro do condomínio Torres do Castelo

 

Em meio à diversificada arquitetura da cidade, algumas construções se destacam no emaranhado de prédios, placas e fios – seja pela originalidade, pelo tamanho imponente ou mesmo pelo mau estado de conservação. Com até um século de história, os castelinhos de São Paulo ganharam esse apelido por seus arcos, torres e muros dentiformes. Os arquitetos são unânimes ao afirmar que eles têm mais valor documental que estético e, se a definição fosse levada ao pé da letra, nem poderiam ser chamados assim. Os castelos propriamente ditos são residências de reis ou senhores feudais, em geral feitos de pedra e praticamente sem janelas. "Existem sobretudo em países da Europa, como Inglaterra e França", diz o arquiteto Carlos Lemos, da USP. "Os nossos são diferentes. As torres, por exemplo, nunca serviram para vigiar", afirma a historiadora Maria Cecília Naclério Homem, que escreveu um livro sobre os palacetes paulistanos. "São usadas como mirantes".

 

Existem pelo menos quinze construções em estilo medieval espalhadas pela cidade. De 1934, o "castelinho de Pirituba", na Rua Maestro Artur de Angelis, foi considerado pelo Condephaat uma construção "característica do século XIX inglês".  Foi residência do contador inglês Charles Thomas Chapman, funcionário da Companhia São Paulo Railway e responsável pela implantação da rede ferroviária a partir de 1867. O Castelo com 900 metros quadrados tem 21 cômodos e o seu desenho e material empregado na construção, são oriundos da Escócia. Os tijolos são de barro e madeira, nos moldes da arquitetura inglesa, as telhas são de “marsella” francesas e os vidros de puro cristal, aumentam ainda mais o valor do palacete. (veja.abril.com.br) 

 


 

VIDEO EXCLUSIVO

Conheça dentro do Castelinho


 

A MUDANÇA

Em 1996 a Construtora Cozman comprou o terreno, e o projeto inicial era de derrubar o castelinho e no terreno construir 3 prédios residenciais, mas em 2000 começou o processo de tombamento da edificação pelo Condephaat, atendendo ao pedido dos moradores dos bairros vizinhos, e assim, com o veto, a construtora foi impedida de demoli-lo. Um acordo foi feito entre as partes e assim a Cozman construiu apenas 2 edifícios residenciais e se comprometeu a restaurar o castelo. (Fonte: Viva SP)  

ANTES E DEPOIS

O Castelinho visto da av Raimundo Pereira de Magalhães perto da antiga Casa de Nassau (acima) e do Hospital Pinel (abaixo) antes e depois dos prédios.


 

CONDOMÍNIO TORRES DO CASTELO

Fotos exclusivas da construção

 

SALÃO DE FESTAS

Como ficou o Castelinho exclusivo do condomínio


Reportagem do G1 sobre o Castelinho tem foto do Piritubanet (veja aqui

 


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