SOCIEDADE HOLANDESA DE SÃO PAULO

CASA DE NASSAU

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 4.123

Comprado pelo SESC em 2020

 

No final do século XIX nosso país abriu suas fronteiras à imigração de cidadãos de diversos países da Europa. Necessitávamos urgentemente de mão de obra. Assim, firmaram-se diversos núcleos de várias nacionalidades, gerando esse fato, Clubes e Sociedades que nasceram dentro desses núcleos, como o Germânia (atual Pinheiros), o Palestra Itália (atual Palmeiras), etc. Os holandeses não foram exceção a essa regra. Chegaram ao Brasil, logo após aquela leva inicial ocorrida no começo do século XX, sendo grande número contratados por empresas estrangeiras, aqui radicadas. Eles também formaram seu núcleo, ficando registrada como data de fundação da sociedade, 23 de fevereiro de 1927. Reuniam-se para conversar, amenizar a saudade da terra natal, orientar os que chegavam posteriormente, introduzi-los na sociedade e, porque não, promover festas, bailes, peças teatrais, etc. Fazia-se necessário ter um local onde essas reuniões se realizassem, assim, os holandeses as promoviam no Clube Escandinavo. O tempo passava e o número de holandeses, recém chegados, crescia. Foi necessário encontrar um local mais amplo. Assim, em 1949, as reuniões passaram a se realizar no Clube Suíço, que apresentava melhores e maiores acomodações. 

 

O crescimento e o entusiasmo aumentavam. Novas idéias e sonhos eram acalentados sendo, o maior deles, a Sede própria - construir um Clube para os holandeses, aqui radicados. Criou-se um fundo, composto de Quotas Sociais, vendidas aos integrantes da colônia holandesa. O sonho da sede própria começou a se tornar real. Enquanto isso chegavam ao Brasil, provenientes da Inglaterra, o Sr. Aleck Martin Wellington, Dona Christina Clow Wellington e filhos. O motivo da vinda do Sr. Wellington era o de ocupar o cargo de superintendente da "São Paulo Railway", estrada de ferro construída pelos ingleses que ligava Santos a Jundiaí, passando por São Paulo. O casal desejava encontrar local para construção de sua residência. Foram localizá-lo na Estrada Velha para Campinas, na altura do n° 9600, denominado "Chácara Ibiapaba", com uma área aproximada de 1 alqueire.  Em 1929, iniciaram a construção de sua residência, com amplos jardins, piscina e coudelaria (haras).

 

IMÓVEL PERTENCEU A CASAL INGLÊS

 

No final do século 19, o Brasil, por necessitar de  mão de obra abriu suas fronteiras para a imigração de cidadãos europeus. Em conseqüência, surgiram núcleos de diversas  nacionalidades em bairros paulistanos. Os holandeses não foram exceção, e, em 23 de fevereiro de 1927, fundaram a Sociedade Holandesa de São Paulo. Eles se reuniam para conversar, tentar diminuir a  saudade da terra natal e dar assistência aos que chegavam. Além disso, promoviam festas, bailes e peças teatrais. Para que conseguissem construir um local para os encontros, foi criado  um fundo o de quotas sociais, vendidas aos integrantes da colônia holandesa. Enquanto isso Aleck chegava ao Brasil, vindo da Inglaterra: ele ocuparia o  cargo de vice-presidente da São Paulo Railway, estrada de ferro construída pelos ingleses que ligava Santos a Jundiaí, passando por São Paulo. Os ingleses desejavam achar o lugar ideal para a  construção de um imóvel. Foram encontrá-lo na Estrada Velha para Campinas, na altura do n° 9600, a Chácara Ibiapaba. Em 1929, Aleck e  Christina iniciaram a construção, não esquecendo dos grandes jardins, piscina e haras. Ao fim do  contrato de concessão firmado entre Brasil e Inglaterra pelo uso da São Paulo Railway, Aleck colocou sua propriedade à venda, retornando à Inglaterra. O imóvel  foi adquirida pela Sociedade Holandesa de São Paulo em 21 de março de 1957. Nascia assim a Casa de Nassau. O nome é uma homenagem a Maurício de Nassau (1604 -1679), militar e governador-geral da colônia holandesa no Brasil de 1637 a 1644. (Diário do Comércio)  


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