HOSPITAL PINEL PIRITUBA

CAISM “Philippe Pinel”

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 5.214

Em frente ao terminal Pirituba

Tel. 11 3993-8200

 

Construído na antiga Fazenda Anastácio, o CAISM “Philippe Pinel” completou no ano de 2021, 92 anos de existência e de atividades assistenciais à saúde mental junto à população. Ao longo desses anos o hospital passou por diversas transformações. Fundado no século passado, no ano de 1929 pelo Dr. Pacheco e Silva e outros, era chamado de Sanatório Pinel de caráter privado com objetivo de atender famílias com alto poder aquisitivo. Em 29/08/1944 o Governo do Estado de São Paulo adquiriu o acervo social do Sanatório Pinel que passou a se chamar Hospital Psiquiátrico Pinel. Atendia pacientes de todas as camadas sociais, principalmente de baixa renda, tornando-se então, uma instituição de pacientes crônicos voltados ao sexo feminino. Nesta mesma época já existia a Chácara Paraíso que era uma extensão do Hospital Psiquiátrico Pinel, localizada na Vila Clarice a minutos do hospital.

 

O Pinel era formado por 06 pavilhões femininos, já a Chácara Paraíso continha 03 pavilhões, sendo 02 femininos e 01, além de promover atividades ligadas a pesca e pecuária desenvolvida pelos próprios pacientes internos. No ano de 1976, uma Chácara Paraíso teve encerradas como suas atividades na área da saúde, passando o espaço físico para outra esfera da administração pública. Somente em público de 1984 o Hospital Psiquiátrico Pinel passou a atender pacientes do sexo masculino, tornando-se assim, um hospital misto. além de promover atividades ligadas a pesca e pecuária desenvolvida pelos próprios internos. No ano de 1976, uma Chácara Paraíso teve encerradas como suas atividades na área da saúde, passando o espaço físico para outra esfera da administração pública.

 

Somente em público de 1984 o Hospital Psiquiátrico Pinel passou a atender pacientes do sexo masculino, tornando-se assim, um hospital misto. além de promover atividades ligadas a pesca e pecuária desenvolvida pelos próprios internos. No ano de 1976, uma Chácara Paraíso teve encerradas como suas atividades na área da saúde, passando o espaço físico para outra esfera da administração pública. Somente em público de 1984 o Hospital Psiquiátrico Pinel passou a atender pacientes do sexo masculino, tornando-se assim, um hospital misto.   

 

 

Em 1998, iniciou-se um estudo por parte da Secretaria de Administração para implementação de um novo modelo organizacional, modificando o organograma atual, para que se tornasse um complexo hospitalar. Em 16 de maio de 2008, com o decreto 53.004, o novo organograma hospitalar recebeu a aprovação do governo do Estado de São Paulo e o hospital tornou-se um Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental (CAISM). Atualmente, o CAISM Philippe Pinel é um hospital de administração direta da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que tem como missão: “garantir atenção integral, humanizada e qualificada à pessoa com transtorno mental severo e promover sua inclusão social de acordo com a evolução da Política Nacional de Saúde Mental, os princípios da Reforma Psiquiátrica e do SUS. Visão: “Ser Referência Nacional em Saúde Mental".

 

Em 2021, o Hospital Pinel Pirituba atendia mulheres com deficiência mental, homens com dependência química e crianças autistas. 

  

BIBLIOTECA

 

Quando foi inaugurado, o Pinel era uma instituição particular que só abrigava mulheres, paradigma que permanece até hoje para muitas pessoas, e este prédio era um cassino usado quase exclusivamente pelos maridos das pacientes. Depois que passou a ser do Estado, o hospital foi sendo atualizado assim como seu conteúdo, preservando sua arquitetura e adaptando o espaço às suas reais necessidades. A entrada desta construção tem uma pequena sala com um “roupeiro”, mesa de centro, banco, piano e cadeiras da época, iluminados por uma porta com vitrais coloridos e um lustre pequeno. Além da arquitetura preserva, alguns objetos antigos fazem parte da decoração do local, como medidores para fazer remédios, uma máquina de escrever e uma máquina de costura, quadros com os projetos do prédio, um visor para exames de raios-X e um relógio com cartão de ponto acionado por manivela, entre outros. Ela foi desativada e deu lugar a uma ampliação do anfiteatro; o material está preservado em outro local, indisponível para visitação. 

 

ANFITEATRO  

 

O salão que abriga o anfiteatro tem capacidade para 100 pessoas sentadas, telão, projetor e som. À esquerda, onde ficava a biblioteca, foi adaptado para ser uma ampliação do anfiteatro. 

 

ÁREA DE GINÁSTICA

 

Aparelhos ao ar livre para uso dos pacientes, bem no centro do Pinel, ao lado da avenida que liga a administração e o anfiteatro. 

 

CAPELA

 

Reinaugurada em 07 de outubro de 2011, após uma restauração que manteve suas características originais. Participaram funcionários e pacientes do CAISM que lotaram o pequeno espaço construído originalmente para receber 50 pessoas. Localizada às margens da avenida Raimundo Pereira de Magalhães, mas não visível a quem passa por esta via por estar em meio a imensa vegetação, a capela traz tranqüilidade em meio a um visual relaxante.   


 

Conheça um pouco do Pinel neste vídeo exclusivo feito em agosto de 2021

 


 

EVENTO DE 92 ANOS (26/08/2021)

 


 

MP-SP move ação contra internação de viciado em leito de doente mental

 

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil pública contra o governo estadual para impedir que leitos destinados a doentes mentais sejam usados para tratar usuários de drogas. Promotores de quatro áreas afirmam que medidas de combate ao crack trouxeram prejuízos para pacientes e funcionários do Centro de Atenção Integrada em Saúde Mental Philippe Pinel, localizado em Pirituba, em São Paulo. O espaço é referência em atendimento de saúde mental no estado.

 

"A retirada dos leitos dos doentes mentais fere os direitos humanos fundamentais e prejudica as políticas públicas e sociais, sendo uma grande ofensa ao princípio da dignidade humana", afirmam os promotores na ação civil. Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a iniciativa do MP é "lamentável".  Segundo o governo, não houve "prejuízo aos pacientes de outras patologias, já que cada vez menos a saúde mental exige a internação, à exceção de quadros mais agudos, o que inclui crises decorrentes do crack."

 

A mudança ocorreu após o governo estadual intensificar medidas de combate ao crack. Desde o dia 21 de janeiro de 2013, o Cratod passou a administrar casos de usuários de drogas que precisavam de internação. Segundo a promotora Luciana Bergamo da área da Infância e da Juventude, os funcionários disseram à promotoria que a maioria dos viciados alegavam ter contraído AIDS, Hepatite e Sífilis.  Além das doenças sexuais, a convivência entre os pacientes e a falta de treinamento dos funcionários também é problemática.  “O local virou um verdadeiro campo de batalha, com agressões físicas entre eles e por parte dos viciados sobre a equipe médica.”

 

Fonte: G1 11/04/2013 

 


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